DOMINGO DE RAMOS
DA PAIXÃO DO SENHOR
Neste dia a Igreja recorda a entrada do Cristo em Jerusalém para realizar seu mistério pascal. Por isso, em todas as missas comemora-se a entrada do Senhor: na missa principal, pela procissão ou pela entrada solene; em todas as outras, pela entrada simples. Em uma ou outra Missa celebrada com grande número de fiéis, pode-se repetir a entrada solene, mas não a procissão.
Comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém
Primeira forma: procissão.
Na hora conveniente, reúne-se a assembleia numa igreja menor ou outro lugar apropriado, fora da igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos.
O sacerdote e os ministros, com paramentos vermelhos para a missa, aproximam-se do lugar onde o povo está reunido. O sacerdote poderá usar capa em vez de casula durante a procissão.
4. Enquanto se aproximam, canta-se a seguinte antífona ou outro canto apropriado:
Saudemos com hosanas o Filho de Davi! Bendito o que nos vem em nome do Senhor! Jesus, rei de Israel, hosana nas alturas!
SAUDAÇÃO
O povo responde:
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: O Senhor esteja convosco!
O povo responde:
Ass: E com o teu espírito.
O povo responde:
Ass: E com o teu espírito.
O bispo, nesta primeira saudação, em vez de O Senhor esteja convosco, diz:
Bispo: A paz esteja convosco!
E o povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
EXORTAÇÃO
Em seguida, por breve exortação, os fiéis são convidados a participar ativa e conscientemente da celebração deste dia, com estas palavras:
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje aqui nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.
BÊNÇÃO DOS RAMOS
Pres: Oremos....
Deus eterno e todo-poderoso, abençoai + estes ramos, para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
Pres: Oremos....
Ó Deus de bondade, aumentai a fé dos que esperam em vós e ouvi as nossas preces. Apresentando hoje ao Cristo vencedor os nossos ramos possamos frutificar em boas obras.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
EVANGELHO
O diácono, ou, na falta dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, segundo um dos quatro evangelistas.
Em seguida, o sacerdote deita incenso no turíbulo, dá a bênção ao diácono que vai proclamar o Evangelho e recebe o seu ramo, e fica com ele durante a proclamação do Evangelho, a não ser que ele próprio proclame.
Ano B(Mc 11, 1-10)
Ano B(Jo 12, 12-16)
Ano C(Lc 19, 28-40)
PROCISSÃO
Após o Evangelho, poderá haver uma breve homilia. O celebrante ou outro ministro idôneo dá inicio a procissão com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.
A frente, vai o turiferário, caso se julgue oportuno o uso de incenso; sem seguida, o cruciferário com a cruz ornamentada, entre dois acólitos com velas acesas; depois, o sacerdote com os ministros, seguidos pelo povo com seus ramos.
__________________________________________________
Os filhos dos hebreus
com ramos de oliveira
correram ao encontro
do Cristo que chegava;
cantavam e aclamavam:
Hosana nas alturas!
A antífona pode ser repetida entre os versículos do salmo 23.
– Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, *
o mundo inteiro com os seres que o povoam;
– porque ele a tornou firme sobre os mares, *
e sobre as águas a mantém inabalável.
quem ficará em sua santa habitação?”
= “Quem tem mãos puras e inocente coração, †
quem não dirige sua mente para o crime, *
nem jura falso para o dano de seu próximo.
e a recompensa de seu Deus e Salvador”.
– “É assim a geração dos que o procuram, *
e do Deus de Israel buscam a face”.
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, *
a fim de que o Rei da glória possa entrar!”
“É o Senhor, o valoroso, o onipotente, *
o Senhor, o poderoso nas batalhas!”
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, *
a fim de que o Rei da glória possa entrar!”
“O Rei da glória é o Senhor onipotente, *
o Rei da glória é o Senhor Deus do universo!”
Os filhos dos hebreus
no chão punham seus mantos.
Hosana, eles clamavam,
ao Filho de Davi!
Bendito o que nos vem
em nome do Senhor!
A antífona pode ser repetida entre os versículos do salmo 46.
– Povos todos do universo, batei palmas, *
gritai a Deus aclamações de alegria!
– Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, *
o soberano que domina toda a terra.
e colocou muitas nações aos nossos pés.
– Foi ele queescolheu a nossa herança, *
a glória de Jacó, seu bem-amado.
o Senhor subiu ao toque da trombeta.
– Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, *
salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!
ao som da harpa acompanhai os seus louvores!
– Deus reina sobre todas as nações, *
está sentado no seu trono glorioso.
com o povo do Deus santo de Abraão,
– pois só Deus é realmente o Altíssimo, *
e os poderosos desta terra lhe pertencem!
Glória, louvor e honra a ti,
Cristo Rei, Redentor!
Sobe a ti piedoso hosana,
dos pequenos o clamor!
De Davi ilustre filho,
O Senhor é que te envia,
Ouve, pois, nosso estribilho!
Quer na terra ou nas alturas,
Cantam todos teus louvores
Anjos, homens, criaturas!
Com seus ramos e suas palmas,
Também hoje, te trazemos
Nossos hino, nossas almas!
que ao Calvário conduzia,
mas agora que tu reinas,
bem maior é nossa alegria!
nossos hinos igualmente;
o que é bom tu sempre acolhes,
Rei bondoso, Rei clemente.
__________________________________________________
Ao entrar na igreja, canta-se o responsório seguinte, ou outro canto que se refira a entrada do Senhor em Jerusalém.
Ouvindo o povo que Jesus entrava,
logo o foi encontrar;com ramos de palmeira, ao que chegava
puseram-se a saudar.
Os filhos dos hebreus Jesus saudavam
com suas vozes puras.
A vida ressurgida anunciavam:
Hosana nas alturas!
Chegando ao altar, o sacerdote o saúda e, se for oportuno o incensa. Dirige-se a cadeira, se usava pluvial o retira e reveste-se da casula, e, omitindo os ritos iniciais, diz a oração do dia da missa, prosseguindo como de costume.
__________________________________________________
Segunda forma: entrada solene
Onde não se possa realizar a procissão fora da Igreja, a entrada do Senhor será celebrada dentro da Igreja, pela entrada solene, antes da Missa principal.
Os fiéis reúnem-se a porta da igreja ou no seu interior, trazendo ramos nas mãos. O sacerdote, os ajudantes e uma delegação de fiéis dirigem-se para um ponto da igreja, fora do presbitério, de onde o rito possa ser visto pela maioria dos fiéis.
Enquanto o sacerdote se dirige ao lugar determinado, canta-se a antífona Saudemos com Hosanas ou outro canto apropriado. Realiza-se a benção dos ramos e a proclamação do Evangelho da entrada de Jesus em jerusalém, como acima (n. 5-7). Depois do Evangelho, o sacerdote, com os ministros e a delegação dos fiéis dirige-se processionalmente pela Igreja até o presbitério, enquanto se canta o responsório Ouvindo o povo que Jesus entrava (n.10), ou outro canto apropriado.
O sacerdote saúda o altar, dirige-se para a cadeira e, omitindo os ritos iniciais, diz a oração do dia da Missa, prosseguindo como de costume.
Terceira forma: entrada simples
Em todas as outras Missas deste domingo, nas quais não haja entrada solene, faz-se a memória da entrada do Senhor em Jerusalém pela entrada simples.
Enquanto o sacerdote se dirige para o altar, canta-se a antífona de entrada com o salmo (n.18) ou outro canto apropriado com o mesmo tema. Chegando ao altar, o sacerdote o saúda, dirige-se a cadeira e cuprimenta o povo (n.5), prosseguindo a missa como de costume.
Nas missas sem o povo e em outras Missas em que não se possa cantar a antífona da entrada, o celebrante saúda o altar, cumprimenta o povo, e após a recitação da antífona da entrada, prossegue a Missa como de costume.
Seis dias antes da solene Páscoa,
quando o Senhor veio a Jerusalém,
correram até ele os pequeninos.
Trazendo em suas mãos ramos e palmas,
em alta voz cantavam em sua honra:
Bendito és tu, que vens com tanto amor!
Hosana nas alturas!
= “Ó portas, levantai vossos frontões! †
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, *
a fim de que o Rei da glória possa entrar!”
= Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” †
“O Rei da glória é o Senhor onipotente, *
o Rei da glória é o Senhor Deus do universo!”
* Bendito és tu que vens com tanto amor!
Hosana nas alturas!
__________________________________________________
Missa
Pres: Oremos....
E todos oram em silencio, por algum tempo. Então o sacerdote, abrindo os braços reza a oração:
Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
PRIMEIRA LEITURA
Is 50, 4-7
Dada a importância da leitura da Paixão do Senhor, compete ao sacerdote, tendo em conta a natureza de cada grupo de fiéis, a opção de ler apenas uma das duas leituras que precedem o Evangelho, ou apenas a história da Paixão, se for necessário, mesmo na forma breve.
Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías.
Leitor: O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
Leitor: Palavra do Senhor!
SALMO RESPONSORIAL
Sl 21
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: “Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram as minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos.
Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!
Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda a raça de Israel!
SEGUNDA LEITURA
Fl 2, 6-11
Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
Leitor: Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.
Leitor: Palavra do Senhor!
Ass: Graças a Deus.ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Fl 2,8-9
O diácono ou, na falta dele, o sacerdote, le a história da Paixão, sem velas, incenso, saudação ou sinal da cruz sobre o texto. Pode também ser lida por leigos, reservando-se a parto do Cristo para o sacerdote, se for possível.
Os diáconos, ou ministros ordenados, mas não outros leitores, pedem a benção ao sacerdote, como habitualmente antes do Evangelho.
Glória e louvor a vós, ó Cristo.
Jesus Cristo se tornou obediente,
obediente até a morte numa cruz.
Pelo que o Senhor Deus o exaltou,
e deu-lhe um nome muito acima de outro nome.
Os diáconos que vão proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pedem a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teus corações e em teus lábios para que possais anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Os diáconos respondem:
Diác: Amém.
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
HISTÓRIA DA PAIXÃO
HOMILIA
PROFISSÃO DE FÉ
Diz-se o Creio....
Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
Todos se inclinam
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria,
Todos erguem-se
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
Pres: Irmãs e irmãos: Contemplando a Cristo, nosso Salvador, oremos pela salvação de todos os homens, vítimas do ódio, da violência e da injustiça, dizendo (ou: cantando), confiadamente:
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Ass: Abençoai, Senhor, o vosso povo.Ou: Ass: Kýrie, eléison.
1. Pela santa Igreja, seus ministros e fiéis, para que, vivendo na fé o mistério da Paixão, recolham da árvore da cruz o fruto da esperança, oremos...
2. Pelos que fazem as leis e julgam os homens, para que defendam os inocentes e os oprimidos e restabeleçam o direito e a verdade, oremos...
3. Pelos ateus e pelos cristãos sem fé, para que, à semelhança do centurião do Evangelho, descubram em Cristo crucificado o Filho de Deus, oremos...
4. Pelos doentes, os moribundos e os agonizantes, para que sintam junto de si o Salvador, que nas mãos do Pai entregou o seu espírito, oremos...
5. Por todos nós e pela nossa comunidade paroquial, para que, unidos à paixão e morte do Redentor, sejamos conduzidos à glória da Ressurreição, oremos...
Pres: Senhor, nosso Deus, que Vos dignastes contar-nos entre o número daqueles para quem o vosso Filho implorou o perdão ao expirar, dai-nos a graça de descobrir, à luz da fé, o amor infinito com que nos amais.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
OFERTÓRIO
Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, sejamos reconciliados convosco, de modo que, ajudados pela vossa misericórdia, alcancemos pelo sacrifício do vosso Filho o perdão que não merecemos por nossas obras.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
PREFÁCIO DO DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
Prefácio: A Paixão do Senhor
Pres: O Senhor esteja convosco!
Ass: E com o teu espírito.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto!
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus!
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o Prefácio...
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Inocente, Jesus quis sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição nos trouxe vida nova. Por ele, os anjos cantam vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz...
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
Pode-se prosseguir com as Orações Eucarísticas I ou III.
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos, digamos juntos...
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco!
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
SAUDAÇÃO DA PAZ
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo,pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
Ó Pai, se este cálice
não pode passar sem que eu o beba,
faça-se a tua vontade.
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Pres: Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, ó Deus: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos pela sua ressurreição alcançar o que buscamos.
Por Cristo, nosso Senhor
O povo aclama:
Ass: Amém.Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
BÊNÇÃO SOLENE DA PAIXÃO DO SENHOR
O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco!
O povo responde:
Ass: E com o teu espírito.
O sacerdote diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.
Em seguida, o sacerdote, com as mãos estendidas sobre o povo, diz a oração:
Pres: O Pai de misericórdia, que vos deu um exemplo de amor na paixão do seu Filho, vos conceda, pela vossa dedicação a Deus e ao próximo, a graça de sua bênção.
Ass: Amém.
Pres: O Cristo, cuja morte vos libertou da morte eterna, conceda-vos receber o dom da vida.
Ass: Amém.
Pres: Tendo seguido a lição de humildade deixada pelo Cristo, participeis igualmente de sua ressurreição.
Ass: Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide, a Missa acabou!
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.